Diário de bordo

Meus queridos e queridas, este blog foi criado para ser o diário de bordo da pesquisa de campo para meu Mestrado, junto ao Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia, com o apoio do CNPq. O trabalho intitulado "Pedra Afiada - Um convite para o teatro invadir a cidade" foi orientado pela Prof. Dra. Angela Reis. A pesquisa de campo foi realizada em Itambé, no sudoeste da Bahia, de março a agosto de 2010, onde alimentei este blog com informações e reflexões sobre a pesquisa e a escritura da dissertação. Depois de concluido o Mestrado (março/2011) o blog será utilizado como forma de divulgar e refletir os andamentos da cultura na cidade de Itambé. Esta é uma forma também de discutir a cultura em cidades de pequeno porte do interior da Bahia e do Brasil. Conto com a visita de todos. Ah, uma dica, como este blog funciona como um diário, para os marinheiros de primeira viagem é melhor acompanhá-lo de baixo para cima. Então busquem o primeiro post e boa viagem!!!





sábado, 27 de novembro de 2010

O menino Rio-Bahia!

Comecei a escrever o terceiro capítulo e meu deu uma vontade de ouvir os atores que parciparam das ações cênicas. O primeiro a responder minhas questões foi Hugo Camizão. Ator itambeense que estuda teatro no Rio de Janeiro. De férias em Itambé ele colaborou muito com o processo tanto como ator quanto como amigo, fotógrafo, cinegrafista. Aqui, algumas impressões dele sobre o trabalho.








Sobre o projeto:
"Participar desse projeto foi muito forte pra mim, porque estou morando fora de Itambé há algum tempo e ter a chance de atuar na minha cidade natal, junto com amigos meus, com textos de conterrâneos meus, em espaços conhecidos meus, da minha infância, adolescência, onde vivi experiências importantes da minha história, foi maravilhoso".

Sobre a relação das pessoas com a cidade:
"Percebi um afeto pela cidade, uma vontade de que as coisas mudem pra melhor, que rencoheçamos nossos valores artísticos e históricos".

Sobre a encenação no casarão Villa Diolinda:
"Achei a ideia muito boa, porque não havia lugar melhor pra falar de Itambé do que o Casarão Villa Diolinda que tem história viva em suas paredes. A localização geográfica, num ponto alto, ajudou bastante na composição das cenas. Com seus janelões abertos para as montanhas e ruas de Itambé, parecia que nossa visão varria cada lugarzinho da cidade. É como se Itambé fosse condensada naquela espaço, e enquanto acompanhávamos as cenas nas várias partes do Casarão estávamos também passeando por Itambé, seus habitantes e suas vidas".

Sobre os textos:
"Não tem como separar a história do meio em que a gente cresceu da nossa história de vida, e ficou bastante claro nos textos essa ligação cidade/vida. São anseios em comum, de pessoas que conhecem o local onde vivem e sabem que suas histórias estão intimamente ligadas à história de Itambé, logo desejam melhorias na política, na saúde, nas artes etc., porque sabem que estão transformando pra melhor suas próprias vidas". (Hugo Camizão)

2 comentários:

  1. Muito legal Marcelo!!!!!
    Parabéns por acender essas questões sobre Itambé, por mobilizar os artistas e toda população positivamente!
    Obrigado!

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  2. Muito legal foi ter contado com sua presença. Obrigado a você!

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