"Eu me chamo Diego Oliveira Reis, nasci em Itapetinga, meus pais são de Itambé e desde cedo eu comecei a desenvolver, a viver minha vida toda dentro da igreja e no meio artístico. Aos doze anos eu entrei no Grupo Gênesis, com Cristiano (Gusmão), a gente começou fazer umas peças de teatro, começou também a fazer dança, foi meu primeiro contato externamente com a dança, já que na Catequese, já que em outras atividades eu já tinha tido contato com a dança. Minha primeira peça foi aos oito anos de idade, na Praça San Filli onde eu fiz o príncipe de Rapunzel (ri), foi bem legal. E ai, logo depois que eu comecei a participar do Grupo Gênesis eu também tive contato, vamos dizer assim, com a vida social da cidade, foi onde eu comecei desenvolver junto com a Coordenadoria de Cultura, peças com Zizi (Ferreira) e outros coordenadores que tiveram. Pra mim foi um momento muito bom da minha vida, já que, acho que quando a gente começa, com a arte, desenvolvendo os trabalhos artísticos, a gente faz com expressão mesmo da arte, dá um novo vigor na vida da gente, dá um sentido maior. E quando isso se mistura a religião, no caso a Igreja Católica, a religião Cristã, a religião de Jesus Cristo eu acho que dá um sentido mais profundo e completo. Então hoje eu posso dizer que eu sou fruto do meio artístico religioso. Isso me deu muito sentido pra viver, me deu muita motivação. Tudo que eu busco é em função dessas duas coisas: da religião e da arte na minha vida. Conclui o ensino médio fundamental com dezenove anos e ai fui pra São Paulo fazer faculdade de Teologia, no Instituto Salesiano Pio XI e por problemas financeiros e por questões de se adaptar a vida em São Paulo já que a gente da Bahia, tem uma vida totalmente diferente, a realidade é outra, acabei trancando o curso, voltei prá cá e ai, prestei vestibulares, consegui vagas, mas ene´s problemas né, ainda não me permitiram continuar a faculdade, neste ano se Deus quiser, eu tô pensando fazer em junho agora a faculdade de Filosofia. Morei no Gilberto Viana duas vezes, com Padre Juracy, tô agora na terceira vez, já não morando, mas como secretário dele, nas funções de secretário do Pároco e diretor do Centro Cultural, onde funciona este Museu com essas peças que vocês estão vendo aqui. E o que eu destacaria assim, como característica minha eu acho que é a sinceridade eu procuro sempre ser uma pessoa sincera, às vezes isso me custa, porquê é difícil dizer a verdade, sobretudo a verdade sobre si mesmo, dizer uma coisa pra você mesmo, dizer olha é assim que funciona, é difícil.. Então todos os dias prá mim é uma luta é uma batalha comigo mesmo, com as pessoas. Acho que prá gente sobreviver com o ideal, defender aquilo que a gente acredita, a gente precisa ser muito verdadeiro. Então assim, meus amigos, as pessoas que convivem comigo, me conhecem por essa sinceridade. Outra coisa que eu procuro ser sempre carinhoso com as pessoas. Eu procuro valorizar o que os outros pensam, respeitar as diferenças, respeitar o quê que a pessoa traz de si para os outros e acolher isso com muita verdade porque eu acho que cada um vem de um mundo, cada um tem sua formação. É isso que eu sempre coloquei na minha cabeça: cada pessoa tem sua formação, tem seu ideal. Cada pessoa foi formado na sua vida de uma maneira e não exatamente foi da minha maneira então eu não posso impor e Diego Reis é essa pessoa". (Diego Reis, 23 anos)
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