sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Um dia de feira
Na cidade, o sábado é o dia no qual o comércio tem mais movimento por ser o dia da feira. A cidade fica mais movimentada no sábado. É como se cada morador tivesse um motivo para ir à rua, ao centro, ao comércio. É na praça San Filli que acontece a feira livre, o lugar mais importante de sociabilidade. É nela onde, pelo menos uma vez por semana, as pessoas se encontram. Nos dias de feira a praça San Filli exibe pequenas barracas onde os feirantes locais e moradores da zona rural aparecem para vender os produtos cultivados por eles mesmos em suas terras ou quintais. Para os pequenos agricultores ir à cidade significa, além do comércio de suas mercadorias, saber das novidades, ficar a par dos acontecimentos que não são muitos.
Neste vídeo mostro uma personagem que me chamou à atenção. Uma vendedora de produtos naturais que são capazes de curar tudo, prestem atenção no texto dela.
Vai querer uma garrafada?!!!
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Um capítulo em onze tópicos
Já iniciei a escrita da dissertação. Agora divido com vocês onze tópicos importantes, identificados como estrutura base do primeiro capítulo. Estes tópicos servem como roteiro que resume todo o processo metodológico da pesquisa: atuação, reflexão e conclusão. Agora é partir para a escrita dos próximos capítulos.
1- Em tupi guarani, Itambé significa pedra afiada. Para muitos dos seus moradores o nome em tupi é uma metáfora que simboliza a força de seu povo.
2- Aqui trataremos de como a arte pode sobreviver por ela mesma, como uma cidade que não tem acesso diversificado à cultura, que é de direito, pode reinventar a cena cultural local.
3- Analisar o fenômeno que surge do encontro entre um morador e um lugar escolhido por ele, a partir da fenomenologia da percepção, foi o suporte para o desenvolvimento desta pesquisa.
4- Estimular os moradores desta cidade a ocupar os espaços públicos através de ações cênicas, encorajando-os a acessá-los física e simbolicamente.
5- A valorização do acaso sempre esteve presente durante todas as etapas da pesquisa
6- A cidade precisa reconhecer a sua história e ela está ali, embrenhada em cada rua, cada praça, cada canto escondido. Está no olhar, nas marcas do rosto, na poeira que cobre os muros, nos muros e portas, nas passagens, nos caminhos que nos levam para o interior profundo que podemos sentir quando estamos livres e abertos para o desconhecido.
7- Alguns entrevistados escolheram lugares afastados da zona urbana, lugares que privilegiam a beleza natural da cidade.
8- Como este trabalho, em alguns momentos, se baseia na tradição oral de contar uma história, é a visão do morador que nos interessa, como ele conta estes fatos importantes da cidade.
9- Neste caso, em que a história recente ainda não foi contada nos livros e que poucos estudos foram dedicados a este assunto, foi fundamental ouvir as versões dos moradores sobre a história de formação da cidade como uma maneira também de compreender quem é o itambeense de hoje, levando-se em conta os povos que formaram esta cidade.
10- Em suas manifestações culturais, a cidade precisa pensar esta hibridação como algo positivo na manutenção de tradições que vêm se perdendo.
11- Ao analisar as fichas de identificação dos entrevistados confirmo que a cidade dispõe de vários lugares de sociabilidade, mas, que não são ocupados/utilizados pelos moradores. Alguns entrevistados tiveram dificuldade em escolher um lugar especial, que lhes despertassem algum sentimento, onde realizaríamos a entrevista. O lugar mais escolhido foi a praça São Sebastião onde se localiza a igreja matriz.
1- Em tupi guarani, Itambé significa pedra afiada. Para muitos dos seus moradores o nome em tupi é uma metáfora que simboliza a força de seu povo.
2- Aqui trataremos de como a arte pode sobreviver por ela mesma, como uma cidade que não tem acesso diversificado à cultura, que é de direito, pode reinventar a cena cultural local.
3- Analisar o fenômeno que surge do encontro entre um morador e um lugar escolhido por ele, a partir da fenomenologia da percepção, foi o suporte para o desenvolvimento desta pesquisa.
4- Estimular os moradores desta cidade a ocupar os espaços públicos através de ações cênicas, encorajando-os a acessá-los física e simbolicamente.
5- A valorização do acaso sempre esteve presente durante todas as etapas da pesquisa
6- A cidade precisa reconhecer a sua história e ela está ali, embrenhada em cada rua, cada praça, cada canto escondido. Está no olhar, nas marcas do rosto, na poeira que cobre os muros, nos muros e portas, nas passagens, nos caminhos que nos levam para o interior profundo que podemos sentir quando estamos livres e abertos para o desconhecido.
7- Alguns entrevistados escolheram lugares afastados da zona urbana, lugares que privilegiam a beleza natural da cidade.
8- Como este trabalho, em alguns momentos, se baseia na tradição oral de contar uma história, é a visão do morador que nos interessa, como ele conta estes fatos importantes da cidade.
9- Neste caso, em que a história recente ainda não foi contada nos livros e que poucos estudos foram dedicados a este assunto, foi fundamental ouvir as versões dos moradores sobre a história de formação da cidade como uma maneira também de compreender quem é o itambeense de hoje, levando-se em conta os povos que formaram esta cidade.
10- Em suas manifestações culturais, a cidade precisa pensar esta hibridação como algo positivo na manutenção de tradições que vêm se perdendo.
11- Ao analisar as fichas de identificação dos entrevistados confirmo que a cidade dispõe de vários lugares de sociabilidade, mas, que não são ocupados/utilizados pelos moradores. Alguns entrevistados tiveram dificuldade em escolher um lugar especial, que lhes despertassem algum sentimento, onde realizaríamos a entrevista. O lugar mais escolhido foi a praça São Sebastião onde se localiza a igreja matriz.
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terça-feira, 5 de outubro de 2010
Imagens e palavras!
Este blog foi criado para registrar minha pesquisa e estabelecer um debate entre arte e cidade, mas de uma forma mais abrangente, mais humana, mais coletiva...Aqui neste debate Itambé é uma metáfora para nossas reflexões...Neste momento eu estou escrevendo o primeiro capitulo da dissertação e me pergunto? Como vou passar para os leitores meu olhar sobre a cidade? Neste capitulo escrevo sobre informações históricas e culturais da cidade, apresento a metodologia, principais autores e alguns personagens e, claro, descrevo lugares desta cidade...Este exercício tem exigido de mim um frescor na memória, então resolvi dividir com vocês o resultado de um exercício de memória...Alguns minutos em silêncio e eu volto meu pensamento para Itambé, recupero algum momento importante de meus dias por lá e me vêm imagens e palavras...Escrevo sem pensar...Me mantenho neste processo por alguns dez, vinte minutos...Repito o exercício...Depois me dedico a rever as mais de doze mil imagens que fiz da cidade enquanto estive por lá...Escolho quinze para dividir com vocês e publico também o texto que surgiu do exercício como forma de alimentar e manter viva minha memória...
"Preencher o vazio, decifrar as cores do tempo, as cores da dor!
Entrar,
Sair,
Ir,
Voltar,
Ouvir.
Deixa eu te ver,
Por dentro,
Por fora.
Vamos juntos, invadir a cidade com arte,
Vamos viver uma cidade obra de arte, juntos.
Um ser tecendo o tempo, construindo vidas.
Um viajante e sua mala cheia de história"
"Preencher o vazio, decifrar as cores do tempo, as cores da dor!
Entrar,
Sair,
Ir,
Voltar,
Ouvir.
Deixa eu te ver,
Por dentro,
Por fora.
Vamos juntos, invadir a cidade com arte,
Vamos viver uma cidade obra de arte, juntos.
Um ser tecendo o tempo, construindo vidas.
Um viajante e sua mala cheia de história"
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