A cidade de Itambé comemorou no último dia 20 o seu padroeiro São Sebastião. A festa que durou dez dias mobilizou toda a comunidade católica na organização da festividade que começou com o decenário no dia 10 de janeiro, com a presença de vários celebrantes convidados. No dia 20, antes do nascer do sol, vários fiéis se reuniram na Praça São Sebastião para uma alvorada. As nove horas da manhã o pároco da cidade Padre Juracy Marden celebrou a missa em homenagem ao santo e às vinte horas toda a cidade parou para assistir o cortejo com a presença de todas as comunidades eclesiais de base das zonas urbana e rural.
Sobre o santo:
Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado em 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas
Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. (Fonte: Wikipédia).
O que impressiona nesta festa é a mobilização da população da cidade. Como uma grande ação cênica, cada um oferece o que pode para que a festa aconteça. Durante estes dias, aproveitamos para cobrir a festa que será tema do próximo documentário a ser produzido pelo grupo de pesquisa TERRACULT, ligado ao Instituto de Geociências da UFBA e coordenado pelo professor Angelo Serpa. O grupo busca aprofundar a análise das manifestações culturais a partir da operacionalização dos conceitos de Território e Identidade Cultural como subsídio para a produção de vídeos documentários.
Como ilustração seguem algumas imagens exclusivas de todas as etapas da festividade.
Crédito das fotos: Marcelo Sousa Brito e Angelo Serpa.
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